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Família de brasileiro morre em bombardeio na Faixa de Gaza, diz Embaixada

Hasan Rabee, brasileiro de 30 anos que tenta deixar território, disse que seu primo, a esposa, filhos e netos estavam em prédio atingido por ataque israelense na noite de quinta (19).


Parentes de um brasileiro que tenta deixar a Faixa de Gaza morreram em um bombardeio no norte do território, segundo a Embaixada do Brasil na Palestina nesta sexta-feira (20)

Hasan Rabee, brasileiro que integra o grupo levado a casas no sul de Gaza pela embaixada, afirmou que seu primo, a esposa e todos os filhos e netos do casal foram atingidos por um ataque aéreo que atingiu o prédio onde viviam.

A Embaixada brasileira confirmou ao g1 as mortes. O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, disse que os parentes não têm cidadania brasileira.


"Teve um bombardeio perto da casa deles, e o prédio inteiro foi destruído. Era um cidadão do bem, trabalhador, não tem nada a ver com isso. Não sei nem quantas crianças têm de morrer para parar essa guerra e os ataques contra civis aqui na Faixa de Gaza", disse Hasan em relato à GloboNews.

Ele afirmou ainda que cerca de 60 pessoas, no total, morreram nesse ataque. Autoridades palestinas não confirmaram o número, mas, nesta sexta, afirmaram que 352 pessoas morreram na Faixa de Gaza entre quinta-feira (19) e esta sexta (20).

No total, o número total de mortos em Gaza desde o início da guerra era de 4.137 até a manhã desta sexta.


Na semana passada, o governo israelense pediu à população de todo o norte da Faixa de Gaza, inclusive a Cidade de Gaza, que deixasse suas casas e rumassem ao sul do território, indicando que aumentaria os ataques à área, que faz fronteira com o sul de Israel.

Os militares israelenses também preparam uma incursão por terra à Faixa de Gaza, que começará justamente pelo norte. Dezenas de tanques do Exército do país já estavam posicionados na fronteira desde o início da semana.

Mas muitos palestinos relataram não ter para onde ir, já que, pelo atual acordo que está sendo costurado entre os governo egípcio e israelense para a abertura da fronteira, apenas estrangeiros poderão deixar a Faixa de Gaza (leia mais abaixo).

Por isso, eles continuaram em suas casas no norte de Gaza, caso dos parentes do brasileiro.

Rabee, de 30 anos, vive no Brasil e visitava a família em Gaza quando a guerra estourou. Desde então, já havia dado entrevistas relatando a tensão no território, de onde 26 brasileiros tentam sair. Ele chegou a dizer que ficou sem água potável para beber, mas depois recebeu mantimentos da Embaixada brasileira.

Ele está no grupo de brasileiros que aguardam pela abertura da fronteira entre o sul de Gaza e o Egito em Khan Younes, no sul de Gaza. Uma outra parte de brasileiros está em Rafah, a cidade fronteiriça e onde ficam os postos de controle.


Na semana passada, o governo israelense pediu à população de todo o norte da Faixa de Gaza, inclusive a Cidade de Gaza, que deixasse suas casas e rumassem ao sul do território, indicando que aumentaria os ataques à área, que faz fronteira com o sul de Israel.

Os militares israelenses também preparam uma incursão por terra à Faixa de Gaza, que começará justamente pelo norte. Dezenas de tanques do Exército do país já estavam posicionados na fronteira desde o início da semana.

Mas muitos palestinos relataram não ter para onde ir, já que, pelo atual acordo que está sendo costurado entre os governo egípcio e israelense para a abertura da fronteira, apenas estrangeiros poderão deixar a Faixa de Gaza (leia mais abaixo).

Por isso, eles continuaram em suas casas no norte de Gaza, caso dos parentes do brasileiro.

Rabee, de 30 anos, vive no Brasil e visitava a família em Gaza quando a guerra estourou. Desde então, já havia dado entrevistas relatando a tensão no território, de onde 26 brasileiros tentam sair. Ele chegou a dizer que ficou sem água potável para beber, mas depois recebeu mantimentos da Embaixada brasileira.

Ele está no grupo de brasileiros que aguardam pela abertura da fronteira entre o sul de Gaza e o Egito em Khan Younes, no sul de Gaza. Uma outra parte de brasileiros está em Rafah, a cidade fronteiriça e onde ficam os postos de controle.


Fonte: G1

Imagem: Google.

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